
Sabem aqueles momentos em que o cérebro simplesmente… vai? Sem pedir permissão, ele começa a fazer perguntas esquisitas, imaginar cenários improváveis ou repescar memórias embaraçosas de anos atrás. Pois é. A semana que passou foi particularmente fértil nesse departamento.
E como rir da nossa própria mente é sempre melhor do que fingir que está tudo normal, decidi partilhar alguns dos pensamentos mais aleatórios que me passaram pela cabeça.
Sem julgamentos, por favor.
“Será que os patos têm sotaque?”
Vi um vídeo de patos a caminhar em fila e fiquei a imaginar: um pato francês e um pato brasileiro conseguem entender-se? Existe um “grasnar com sotaque”? E como seriam os dialetos regionais entre patos?
“Quem foi a primeira pessoa a decidir que leite de vaca era uma boa ideia?”
Tipo… o que é que estava a acontecer na vida desta pessoa? Em que momento ela olhou para uma vaca e pensou: “Sim, vou beber isto.”?
“Se as nuvens fossem sólidas, dava para deitar nelas?”
Sempre pareceram almofadas gigantes no céu. Mas será que seriam confortáveis ou apenas húmidas e desconfortáveis?
“Será que os espelhos são portais para outra dimensão?”
E se aquela versão de mim está presa lá dentro, a pensar: “Quando é que é a minha vez de viver do lado de cá?”
“Por que é que abrimos a boca quando aplicamos rímel?”
É um reflexo involuntário? Um bug do cérebro? Um ritual sagrado que desconhecemos?
“Se os peixes sabem que a água é molhada?”
Ou será só o “ar” deles? Para nós é molhado, mas para eles deve ser só… o normal.
“Será que as plantas estão a tentar comunicar connosco, mas somos lentos demais para entender?”
Talvez aquele cacto na sala esteja a gritar “ÁGUA!!!” há três dias — só que em tempo vegetal.
“Por que é que o nosso cérebro nos obriga a lembrar momentos embaraçosos de 2012 às 3 da manhã?”
O que ganhamos com isso, exatamente? Castigo? Karma?
“Será que o pão se sente traído quando o usamos para limpar o prato?”
Ele nasce com potencial para ser protagonista… e acaba como esfregona de molho. Cruel destino.
“As formigas têm noção de hierarquia ou só fingem saber o que estão a fazer?”
Será que há uma formiga com burnout a dizer: “Hoje não. Que o Miguel vá buscar migalhas.”
“Se todos somos personagens num livro, quem é o autor?”
E será que está a escrever este capítulo com inspiração… ou só quer cumprir o prazo?
“Será que os cães pensam que os humanos são cães grandes e inaptos?”
Talvez eles acreditem que somos a espécie estranha da matilha. “Coitadinha da minha humana, não sabe farejar nada.”
“Por que é que dizemos ‘tomar banho’ e não ‘dar banho a nós mesmos’?”
Linguagem é bizarra. Não tomamos banho, tomamos café. Mas a água… damos, não tomamos?
“Será que o Google se cansa das nossas perguntas?”
“Olá, Google, como fazer panquecas?” – pela 8ª vez este mês. Aposto que o algoritmo já me julga.
A mente humana é uma caixinha de surpresas — muitas delas absurdas. Mas talvez seja essa aleatoriedade que nos mantém criativos, vivos e com algo para contar. Se tens pensamentos aleatórios como estes… escreve-os. Partilha. Ou pelo menos ri deles.
E tu? Qual foi o pensamento mais estranho que tiveste esta semana?
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