I present to you this blog and the blogger

Chamo-me Marta, tenho 3 filhos maravilhosos em dias bons, e a coisa que mais gosto de fazer para além de escrever, é cultivar a arte do "dolce far niente", matéria na qual sou doutorada. Na vida real, sou Assistente Social e já fui professora de Dança. Não me esqueço nunca da mulher que sou para além da maternidade, e quero acreditar que isso faz de mim uma mãe melhor.

Na vida do dia-a-dia. Nas coisas boas que me acontecem, e nas menos boas, das quais tiro lições preciosas.


Parece que vou copiar a minha amiga Catarina Beato, mas também tenho que dizer todos os livros da Alice Vieira. “Rosa, minha Irmã Rosa”, acho que foi dos mais marcantes. Tive o privilégio de ter pertencido à turma que, na Secundária, escreveu um conto com a Alice, facto que nos levou a Paris. Acho que foi no 9o ano, mas não tenho a certeza...

Carnes brancas, iogurtes naturais açucarados (os preferidos dos meus filhos), vegetais (para os maravilhosos pratos vegetarianos que o meu marido faz como ninguém), polpa de tomate (tenho sempre), Lambrusco rosé (para alguns serões a dois, depois de deitar os miúdos).

Suponho que te queiras referir ao meu trabalho enquanto blogger... adoro escrever e gosto muito do feed-back que vou tendo de quem me lê. São as duas grandes razões porque tenho um blog e porque o “alimento” todos os dias, como um trabalho, de facto.Se te estiveres a referir à minha profissão como Assistente Social, gosto da relação com as pessoas. Gosto de as perceber, mesmo quando estão na antítese da pessoa que eu sou. E gosto de contribuir, um bocadinho que seja, para as pessoas que elas próprias são.

Surgiu muito naturalmente, porque adoro a “arte de não fazer nada”. E embora isto possa parecer descabido, acho que sou muito produtiva quando não faço nada. Torno-me mais criativa, ponho as ideias no lugar, relativizo assuntos que me preocupam...enfim, a arte do “dolce far niente” organiza-me interiormente. O meu blog só poderia ter esse nome.

Quando era miúda, fiz de selos. Hoje em dia, acho que não faço nenhuma. Contudo, se a resposta fosse dada pelo meu marido, ele dir-te-ia que faço de sapatos e de bugigangas diversas...

O serão. O exacto momento em que a casa mergulha no silêncio e em que posso dedicar-me exclusivamente às minhas coisas. E ao “dolce far niente”, claro.


Sofro dos pecados da gula e da preguiça. Acho que são defeitos e virtudes, tudo depende da perspectiva.

Sapatos de salto alto confortáveis, porque não quero prescindir das alturas, mas os meus pés já têm 40 anos e não se compadecem com nenhum tipo de desconforto.

Esta é a minha missão consumista do momento. Para além disso, quero muito uma bicicleta vintage. A minha recente lua-de-mel em Amesterdão criou este desejo fervoroso.

Não sou uma mulher de marcas. Uso o que gosto, independentemente da marca (e aquilo que posso pagar, naturalmente). Vou muito à Zara, algumas vezes à Massimo Dutti. Para o Verão, gosto muito da Vintage Bazaar. Já no que toca à maquilhagem, sou mais exigente, porque não se brinca com a pele. E porque me maquilho todos os dias, tento ter o máximo cuidado com os produtos que escolho. Neste momento ando fã da Kiehl ́s. Também gosto muito de alguns produtos da Benefit e da Make Up Forever.

Aposto num estilo descontraído, mas tento combiná-lo com alguns detalhes mais sofisticados. Existe o estilo “easy-chic”? Quero esse .


Para além da carteira e do i-Phone, tenho uma proliferação de talões que vou acumulando ao longo do mês. O dia em que decido livrar-me deles, é um dia de festa para o meu marido.

Calças de ganga. Acho que jogam com quase tudo. Do mais descontraído ao mais sofisticado, lá está.

Lisboa. Adoro viajar e imagino-me sempre a viver nos sítios que visito, mas sou muito alfacinha. Quem me tira a Baixa lisboeta, tira-me {quase} tudo.

Neste momento, Nova Iorque com o meu marido.

É preciso gostar verdadeiramente de escrever e ser-se disciplinado a fazê-lo. No meu caso, só consigo essa disciplina, porque o faço com muito gosto. Também acho fundamental ser-se genuíno naquilo que se escreve, sem ultrapassar a linha, às vezes ténue, da invasão da nossa própria privacidade e daqueles que nos rodeiam. Esse é o meu exercício diário no que ao blog diz respeito.

De resto, é avançar. Foi das melhores decisões da minha vida. E anda a mudá-la...

1 Comments