I present to you this blog and the blogger

Poder, podia. Mas não era a mesma coisa que irem descobrindo aos poucos pelos meus textos. Por exemplo, eu nunca me descreveria como sensível ou amorosa, mas depois alguns posts que escrevo dizem isso por mim, mesmo sem eu querer. Essencialmente sou só irónica. Ultrapassando isso, sou uma pessoa com quem é muito fácil lidar.

Sobretudo ao meu dia-a-dia: eu e os meus...nenhum de nós "fecha bem a porta" e há sempre muito para contar. A seguir à imprensa e aos outros blogs (sigo tantos que lhes perco a conta).


Anita Mamã. É o que melhor recordo por entre todos - mesmo os outros que tinha da mesma coleção. Mas deve ter-me deixado um trauma qualquer, porque o meu relógio biológico não se mexe e ainda não tenho vontade seguir as pisadas da Anita.

Graças ao Moço, muita coisa da "saúde". Iogurtes magros, courgettes a dar com pau, leite de soja... Parece autenticamente o frigorífico de uma blogger muito in. Por isso quando quero comer dirijo-me antes à porta ao lado: onde estão as bolachas.

As pessoas são Marias de muitas coisas. Lembro-me de ser pequena e a minha mãe me chamar Maria-Arrozeira porque eu queria sempre arroz como acompanhamento da comida. No blog só fazia sentido ser Maria das Palavras, as que ordenho diariamente. Ocorreu-me não sei bem como, mas pegou muito bem. E afinal: #somotodasmaria.

Colecciono palavras. Todas as outras coleções me fugiram nalgum momento (a dos selos começada pela minha mãe, a das canetas alimentada pelo meu pai, a das cuecas de várias capitais europeias - true story). A única que ficou doi a das palavras. Em diários, em documentos no computador, em artigos partilhados no blog...

A manhã. À noite não rendo nada e de manhã (pressupondo que dormi bem e acordei cedo) tenho a maior energia. Até a tarde fica melhor se tiver acordado cedinho e espremido bem o sumo que as primeiras horas me deram (quanta poesia!).


Sou uma convencidona egocêntrica de primeira. Para mim isto funciona como qualidade e defeito...Mas pode ser só o meu ego gigante a falar.

Pergunta-me antes peças que não estão na minha wishlist: sandálias romanas pelo joelho. De resto está tudo. mesmo que já tenha - há sempre mais uma cor ou forma ou estilo a faltar...

MANGO. Nem vou lá muitas vezes para não me perder.

Sou muito clássica, o que de certa forma me permite ter todos os estilos: quando a base é simples, facilmente se adiciona uma nota boémia, ou hippie, ou extra-feminina ou punk ou o-raio-que-o-parta.

Um mundo por descobrir. No outro dia deu-me a fome, fui ver se tinha algum snack perdido por lá e consegui fazer um banquete (até uma tangerina lá morava).

Vestidos...tenho pelo menos um por cada dia do mês quando chega o Verão. Not even kidding.

Quero conhecer o mundo todo, mas voltar sempre à base: Lisboa.

Não quero cair no cliché de dizer que não consigo escolher. É efetivamente uma tarefa bruta. Mas vou dizer Nova Iorque só porque acho que é obrigatório no meu CV de viagens quando daqui a uns anos olhar para trás. Gostava de outras mas exóticas, mas o Moço não gosta muito de se aventurar e acho que não me acompanha num safari à Austrália...isso e não tenho trocos para pagar a viagem.

Não te metas nisso! Estou a brincar. Agora a sério: começa um blog se o queres por ti e não para seres muito lido/a ou ganhares ofertas e dinheiro. Se pode acontecer? Claro. Se é bom se acontecer? É do mais upa upa que há. Mas quando se faz algo com gosto, pela essência do projeto, independentemente do retorno, essa diferença vê-se (e lê-se, neste caso).

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